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Contrato de Prestação de Serviços: Guia Prático

  • Writer: Victor Savatovsky
    Victor Savatovsky
  • Aug 18
  • 8 min read

O universo corporativo brasileiro pulsa em meio a parcerias, contratos e acordos. E, para quem lidera empresas ou empreende, poucos instrumentos são tão presentes e necessários quanto o contrato de prestação de serviços. Desde uma consultoria contábil pontual até a terceirização rotineira de TI, ele é o fio condutor que organiza direitos, limites e obrigações das partes, dá previsibilidade e reduz riscos de desgastes.

Aqui, vamos conversar sobre os principais pontos desse contrato. Falaremos de exemplos, das cláusulas mais comuns e de alguns tropeços típicos que podem ser evitados com orientação e cuidado. Ao longo do texto, aproveito para compartilhar aprendizados do Victor M. Savatovsky - Advocacia Empresarial, que há anos ajuda organizações e empreendedores a estruturar relações mais seguras e transparentes.

Contrato bem feito não é luxo. É o mínimo para construir relações de confiança.

Por que o contrato de prestação de serviços faz tanta diferença?


Talvez você já tenha ouvido: “bastou combinar, está valendo”. Só que na prática, acordos verbais deixam margem para dúvidas, esquecimentos e até interpretações opostas. A ausência de formalização pode custar caro – inclusive na Justiça. Como mostra um estudo detalhado sobre contratos de prestação de serviços, as cláusulas bem desenvolvidas ajudam a evitar litígios, economizando tempo e recursos de todos os lados.

O contrato de prestação de serviços na área jurídica não foge à regra. Ele estabelece o escopo do trabalho, define prazos, preços e também o que não faz parte do ajuste, aumentando a proteção e a clareza. Inclusive, quando envolve advogados ou especialistas, ganha ainda mais relevância, porque interpretações ambíguas podem gerar consequências significativas nos negócios.


Como funciona na prática um contrato de prestação de serviços?


Se você já assinou um, sabe que o documento traz os dados das partes, descreve o serviço, estipula valores e regras de rescisão. Justamente por parecer simples, muitos acabam recorrendo a modelos padronizados. Funciona? Às vezes até sim. Mas, como cada empresa, profissional e contexto são diferentes, personalizar é garantia de maior proteção.

Vamos ver um passo a passo:

  1. Identificação das partes: Nome, CNPJ/CPF, endereço e quem representa cada lado contratante. Quando uma empresa contrata um escritório de advocacia, por exemplo, especificar o representante legal da empresa e quem responderá pelo serviço jurídico é indispensável.

  2. Objeto do contrato: Aqui está o coração do acordo: o que será feito? Consultoria? Representação em um processo específico? Assessoria mensal contínua? Quanto mais detalhado, menos chance de questionamentos depois.

  3. Remuneração e forma de pagamento: Valor, reajustes, prazos, multas. Seja por honorários fixos, variáveis, ou pagamentos escalonados, tudo deve estar claro. E se houver reembolso de despesas, vale listar quais custos estão incluídos e como serão comprovados.

  4. Prazo e vigência: Período em que o serviço será realizado. É por tempo determinado ou indeterminado? Existe possibilidade de prorrogação? Como será feito?

  5. Cláusulas de rescisão: Em quais situações o contrato pode ser encerrado antes do prazo? Deve haver previsão de aviso prévio, multa contratual ou condições específicas (como descumprimento de deveres)?

  6. Obrigações e responsabilidades das partes: O contratado precisa entregar relatórios? O contratante deve fornecer informações? Pequenos detalhes podem evitar muitos aborrecimentos.


Pontos para prestar atenção


A formalização do contrato é o momento chave. Digital ou físico, o importante é que ambas as partes tenham acesso. Aliás, contratos eletrônicos, reconhecidos legalmente, se tornaram práticos e seguros nos últimos anos.

Mas, atenção: modelo encontrado na internet pode até salvar tempo inicialmente, mas raramente cobre todas as necessidades específicas de cada relação, nem sempre está atualizado com a legislação vigente. Recomendo que, principalmente em contratos de prestação de serviços jurídicos, haja um olhar atento e personalizado de um profissional da área. O escritório Victor M. Savatovsky - Advocacia Empresarial, por exemplo, revisa e ajusta conforme a singularidade de cada cliente.

Evite as armadilhas do “copia e cola”. Contrato sob medida respeita as particularidades do seu negócio.

Quais cláusulas não podem faltar?


Segundo especialistas em cláusulas essenciais de contratos, alguns itens devem aparecer sempre para garantir clareza e segurança jurídica. Veja alguns exemplos do que analisar (e inserir):

  • Descrição objetiva do serviço: Exemplo: “A contratada prestará serviços de assessoria jurídica na área tributária, incluindo análise de riscos, elaboração de pareceres e atuação processual nas demandas relacionadas...”. Evite termos vagos, como “auxílio jurídico”, pois deixam espaço para disputas sobre o verdadeiro alcance do trabalho.

  • Prazos para entrega de resultados parciais: Em contratos de maior duração, estipular datas intermediárias aumenta o controle de ambas as partes.

  • Regras de confidencialidade: Informações compartilhadas só podem ser usadas para fins contratuais, sob risco de multa ou até responsabilidade civil.

  • Penalidades: Multas, juros, suspensão dos serviços, retenção de pagamentos… tudo pode (e deve) ser discutido.

  • Propriedade intelectual: Quando o serviço gera documentos, relatórios ou soluções inéditas, estipular quem será o dono desses materiais pode evitar dúvidas no futuro.

Esses pontos garantem que, mesmo se surgir um impasse, ambos têm direitos e deveres claramente definidos. É o que especialistas destacam ao analisar o conceito e pontos de atenção de contratos de prestação de serviços.


Obrigações do prestador e do cliente: onde começam e terminam?


Todo contrato exige que as partes cumpram o que prometem. O prestador de serviços deve atuar com cuidado, dedicação e, principalmente, entregar o que foi contratado. Já o cliente deve colaborar, fornecer informações e efetuar os pagamentos conforme o acordo.

Compromisso claro diminui o risco de cobranças desequilibradas e impasses judiciais.

Um exemplo prático: imagine que o advogado foi contratado para defender uma empresa em causa trabalhista específica. Se o contratante resolver solicitar trabalhos fora do escopo (como revisar contratos societários), sem acerto prévio, o contratado pode recusar sem configurar descumprimento.


Como formalizar o contrato corretamente?


Formalizar não se resume a assinar. Antes, as partes precisam revisar todos os detalhes. Principalmente quanto a eventuais anexos, políticas internas e documentos complementares. A assinatura pode ser presencial ou digital, desde que existam mecanismos seguros de identificação.

Vale lembrar que contratos assinados digitalmente têm validade plena, principalmente quando realizados por certificados digitais (ICP-Brasil), plataformas reconhecidas ou mesmo testemunhas eletrônicas. Essa segurança é reforçada por dispositivos legais, e tem sido uma tendência cada vez mais presente no mercado, como apontam orientações em modelos de estrutura para contratos de prestação de serviços.

Outro ponto importante: guarde os comprovantes, registros de troca de e-mails e aditivos, se houver. Tudo pode servir de prova, caso exista algum conflito no futuro.


O que pode acontecer sem um contrato bem feito?


Pode parecer exagero, mas contratos mal escritos ou ausentes são terreno fértil para litígios. Entre situações comuns, estão:

  • Divergências sobre o que foi contratado;

  • Desacordos quanto a reajustes e pagamentos extras;

  • Disputas sobre quebra de sigilo, uso indevido de propriedade intelectual;

  • Rescisão unilateral sem aviso prévio;

  • Cobrança de honorários por serviços que não estavam no escopo.

E, às vezes, o problema aparece no mínimo detalhe. Uma cláusula de exclusividade pouco clara pode travar novas oportunidades para prestador ou cliente. Uma omissão sobre obrigações fiscais pode causar autuações e multas inesperadas. Por isso, reforçamos no Victor M. Savatovsky - Advocacia Empresarial: personalizar contratualmente é tão valioso quanto contratar o melhor serviço.


Exemplos práticos de cláusulas comuns em contratos jurídicos


Para tornar o tema mais palpável, confira exemplos de como certas cláusulas aparecem em contratos empresariais com advogados:

  • Objeto: “A CONTRATADA prestará assessoria jurídica preventiva e consultiva para a CONTRATANTE, abrangendo análise de riscos, elaboração de pareceres e acompanhamento de demandas judiciais e administrativas no segmento X.”

  • Honorários: “Pelos serviços, a CONTRATANTE pagará o valor mensal de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com vencimento no dia 10 de cada mês, reajustado anualmente pelo IPCA.”

  • Prazo de vigência: “O presente contrato terá validade de 12 (doze) meses, renovando-se automaticamente por iguais períodos, salvo manifestação contrária por qualquer das partes com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.”

  • Cláusula de sigilo: “Todas as informações e documentos trocados entre as partes estão protegidos por confidencialidade, não podendo ser compartilhados sem autorização formal.”

  • Rescisão: “O descumprimento de qualquer obrigação permitirá à parte prejudicada rescindir este contrato imediatamente, mediante notificação por escrito e aplicação de multa rescisória no valor de 20% do saldo contratual.”

Esses exemplos deixam o documento mais robusto e transparente, como evidenciado em dicas e exemplos prontos para contratos de prestação de serviços.


Dicas para evitar erros ao elaborar ou revisar contratos de prestação de serviços


  • Revise cada cláusula pensando não só em cenários ideais, mas também em possíveis crises e rompimentos;

  • Inclua, sempre que possível, a previsão de fórum para resolução de conflitos – de preferência próximo à sede do contratante;

  • Estabeleça regras de reajuste e reajuste anual automático, principalmente em relações de longa duração;

  • Defina critérios claros para prestação de contas de despesas;

  • Se a prestação envolver dados sensíveis, atente para as determinações da LGPD;

  • Formalize aditivos para toda alteração relevante, não apenas “de boca” ou por e-mail informal.


Personalização do contrato: quando o suporte jurídico faz diferença?


Um contrato pensado para a rotina de uma indústria não serve, na maior parte das vezes, para uma startup de tecnologia, um escritório contábil ou um consultor autônomo. Cada segmento e cada demanda têm riscos e padrões diferentes. Por isso, contar com um serviço especializado, como o prestado por Victor M. Savatovsky - Advocacia Empresarial, garante um olhar especial para as necessidades do contratante, do contratado e dos objetivos do negócio. Isso significa não só adequação legal, mas também serenidade para ambas as partes.

Contratos sob medida refletem a maturidade jurídica da empresa.

Conclusão


O contrato de prestação de serviços, especialmente quando envolve questões jurídicas, protege sua empresa e permite relações mais estáveis com fornecedores, parceiros e clientes. Ele não representa apenas um documento burocrático, mas sim um verdadeiro pacto de confiança.

Tomar decisões com cautela, priorizar a clareza nas obrigações e buscar personalização no contrato funcionam como escudo para quem quer crescer sem insegurança. O Victor M. Savatovsky - Advocacia Empresarial está à disposição para esclarecer dúvidas, revisar seus documentos e auxiliar na construção de contratos que refletem sua realidade. Fale conosco, sua empresa merece segurança, agilidade e tranquilidade para prosperar.


Perguntas frequentes



O que é um contrato de prestação de serviços jurídico?


É um acordo formal entre um prestador de serviços, como advogados ou escritórios de advocacia, e um cliente (pessoa física ou jurídica), no qual estão descritos com clareza os serviços a serem prestados, valores, prazos, responsabilidades, sigilo das informações e as condições para rescisão. Esse tipo de contrato deixa registrados todos os termos do relacionamento, reduzindo riscos de conflitos ou dúvidas quanto ao alcance das atividades contratadas.


Como fazer um contrato de prestação de serviços com advogado?


O ideal é, antes de tudo, alinhar claramente as expectativas e necessidades do serviço. Com base neste alinhamento, estrutura-se o contrato contendo identificação das partes, escopo detalhado do serviço, prazos, valores, índice de reajuste, obrigações específicas, cláusulas de confidencialidade, regras de rescisão e definição do foro para eventual litígio. Para garantir validade e segurança, recomenda-se que a redação seja feita ou revisada por um profissional, como no Victor M. Savatovsky - Advocacia Empresarial.


Quais são as cláusulas essenciais desse contrato?


As principais cláusulas incluem: identificação das partes; objeto com descrição precisa do serviço; remuneração e forma de pagamento; prazos de execução e vigência; condições para rescisão; obrigações do contratado e do contratante; confidencialidade; propriedade intelectual se aplicável; penalidades; e foro. Cláusulas adicionais podem ser incluídas conforme as particularidades do caso.


Quanto custa um contrato de prestação de serviços advocatícios?


O preço varia conforme o tipo de serviço, a complexidade, o tempo de duração e o perfil do profissional contratado. Honorários podem ser cobrados de forma fixa, variável ou mista, com reajustes anuais ou pontuais. O valor do contrato não é tabelado, devendo ser ajustado livremente entre as partes. No entanto, recomenda-se atenção para acordos muito abaixo do mercado, pois podem não cobrir todos os custos e demandas envolvidas.


Preciso de advogado para elaborar esse contrato?


Não existe uma obrigação legal de contar com advogado para redigir contratos em geral, mas é altamente recomendável buscar auxílio especializado para evitar omissões, cláusulas abusivas ou conflitos futuros. Um bom contrato de prestação de serviços escrito por advogado reduz muita dor de cabeça na relação comercial e preserva direitos, além de garantir a adequação à legislação vigente.

 
 
 

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